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Sempre ouvimos que francês não toma banho. Mas sabia que isso pode ser explicado de forma histórica? Isso mesmo, pela história! Ficou um pouco extenso, mas, se você pensou em desistir de ler após saber disso, recomendo pensar duas vezes, porque, apesar de gigante, o assunto é bem interessante. Tá vendo, até rimou! Let`s go!C'mon!

O consumo de água na França é tão restrito que, para qualquer francês, o que nós, brasileiros, fazemos com ela é, no mínimo, idiota. Como a higiene está diretamente ligada ao uso da água, fica fácil entender por que o francês carrega a fama de sujinho, se entendermos primeiro o valor que a água tem para eles.

banho

Há não muitas décadas atrás, a água era um bem bastante escasso e nem todos os andares dos prédios eram servidos por água encanada, que normalmente só chegava até o segundo andar, onde viviam os mais ricos. Os que moravam lá para cima, não só tinham que subir mais lances de escadas, como também, que descer para buscar água em fontes públicas ou pagar pelos serviços dos entregadores do "líquido precioso" a domicílio. Assumo que se precisasse fazer isso todos os dias, talvez reduzisse meu número de banhos à um por mês.

Nesse quadro de escassez, ter banheiros nas residências era um luxo inimaginável e descabido, até porque o banho não fazia parte dos hábitos dos franceses. Pouquíssimas residências tinham, sequer, banheiras, muito menos banheiros. Até hoje é muito comum encontrar em prédios antigos, um único vaso sanitário que é compartilhado por mais de um apartamento. Por falar nisso, vamos a mais um costume francês bem estranho: Nas casas, normalmente existem dois banheiros: a "salle de bain", onde se toma banho, escova-se os dentes, e a "toilette", onde fica a privada. Isso mesmo! É um cubículo com uma privada. Sem pia! A pia fica na "Salle de bain". Pra piorar, esses cômodos não ficam um do lado do outro! Dadas as evidências, pode-se chegar à conclusão de que eles não lavam as mãos depois de usar a "casinha".

Aí você me diz: "Tá, antigamente não tinha bomba para levar a água até aos andares mais altos. E hoje, por que eles mantêm esse costume, diferentemente de nós, que o costume de tomar banho foi incorporado pelos índios sul-americanos?"

E eu respondo: "Por causa do conceito diferente que o francês tem de banho, os mais tradicionais se recusam a instalar duchas em suas casas". Explico.

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O francês acha que banho é o que se toma na banheira e que chuveiro é uma invenção americana que não substitui o banho, portanto não há banho sem banheira. Um chuveiro pode ser instalado em qualquer lugar da casa (e não é raro encontrar imóveis antigos com chuveiros na cozinha e até no quarto) para se tomar uma ducha, mas jamais um banho. Ou seja, para um francês típico, eu e muitos de vocês que estão lendo esse artigo jamais tomou um banho na vida, já que nunca tive banheira e nunca tomei banho numa. Viu como os fatos podem mudar de acordo com o ponto de vista?

PhotobucketComo o banho (aquele de banheira) é, para os franceses, uma coisa muito especial, ele não pode ser diário. Afinal, encher uma banheira e mergulhar o corpo nela demanda tempo, dinheiro e dedicação, o que não pode ser feito todos os dias. O que eles fazem diariamente é a sua "toilette", conhecido como Banhú di Gatú na França(mentira! rsrs), aqui no Brasil como "banho de gato". Há quem tome uma ducha, mas não é a regra, porém, é mais comum entre os jovens. Todos os dias, religiosamente, o francês tipico faz a sua toilette matinal. Enche a pia de água quente e com uma luvinha umedecida e ensaboada, higieniza seu corpo de cima a baixo. Bem nojento, diga-se de passagem.

Entre banhos longos em banheiras imensas e higienização com toalhinha umedecida, uma ducha rápida, para não gastar muito, me parece a solução ideal. Difícil é convencer um francês tradicional de que uma ideia que surgiu longe do seu casulo hexagonal é a melhor a ser seguida. Mas apesar de toda essa explicação, acredito que tem muitos francese se aproveitam dessa justificativa simplesmente por não fazer questão de andar limpo (francês adora usar uma desculpinha pra se manter sujo). Porém, dá para entender que, no inverno francês, essas luvinhas até que caem bem.

Agora você entendeu porque eles têm perfurmes tão bons: Pra dar uma disfarçada...


Quer saber mais estranhesas dos franceses. Veja só:


PhotobucketNão tem números nos apartamentos. Pois é! Um povo tão inteligente ainda não percebeu que trocar os sobrenomes por números nas caixas de correios dos apartamentos é mais prático. Como não existem portarias nem porteiros por aqui, o pobre do moço do correio é quem fica com o trabalho sujo de distribuir as correspondências nas caixas dos moradores. Outro dia encontrei o carteiro quando estava entrando no meu prédio e vi sua cara de perdido ao tentar colocar um envelope pardo no buraco certo. Depois do bonjour, fui logo perguntando: "Não seria mais fácil se tivessem números no lugar dos sobrenomes?". Com um ar de "como não pensamos nisso antes?" ele respondeu: "sim". Visitante: 1, donos da casa: 0.

Apéro. O happy hour francês pode ser meio estranho se, ao sair do trabalho, seu colega te convidar para ir à casa dele fazer um apéro (tomar alguma coisa antes do jantar). Com duração de uma a duas horas, no máximo, o encontro meio sem graça fica ainda pior quando o seu anfitrião te convida gentilmente para ir embora, porque ele vai jantar com a família. Indelicadeza? Para eles é super normal.

Espirrar é pecado. Se fizer isso na frente dos outros, peça desculpas imediatamente! Facilmente você vê nego segurando espirro. É sério!

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Assoar o nariz sem cerimônia Apesar de não poder espirrar, lá é assim: deu vontade, assoa o nariz (meio contraditório, né). Com força mesmo, tipo colocando as tripas para fora. No cinema, no restaurante, no ônibus, em programas ao vivo de televisão. É tão comum ter um lenço para assoar o nariz no meio da rua. O pior que esse lenço sujo volta para o bolso da calça e fica ali por semanas, até ser usado mais algumas vezes. Todo mundo pratica com a maior naturalidade esse tipo de limpeza de salão por lá, crianças, adultos, idosos.

PhotobucketFestas com horário para começar e para terminar. Taí outra coisa que eu nunca tinha pensado: horário para a festança acabar. Na França é muito comum receber um convite especificando o horário de duração de uma comemoração, seja ela um aniversário de criança ou uma noitada na casa de um amigo. Para mim, festa só termina quando o mais bêbado da turma pega no sono ou quando os pais do aniversariante começam a dar vexame
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Essa as mulheres vão A-D-O-R-A-R: Não tirar o esmalte das unhas. A maior diferença entre uma mulher francesa e uma brasileira, esteticamente falando, é o cuidado com as unhas. No Brasil, elas dão muito mais importância ao assunto. Além de não tirarem as cutículas e de preferirem o formado mais arredondado, as francesas simplesmente ignoram a existência do removedor de esmaltes, a famosa, acetona. Pode observar, as unhas das queridas é sempre a mesma coisa: compridas nos pés, descascando nas mãos ou esmalte velho até a metade dos 20 dedos.

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